O agronegócio é a locomotiva da economia brasileira, representando mais de um quarto do seu produto interno bruto (PIB). Não por acaso, as agritechs vem ganhando enorme relevância nos últimos anos, norteando as transformações do Agro 5.0, que promete conectar de ponta a ponta a cadeia produtiva das safras. Novos investimentos em aplicativos, machine learning, big data, máquinas autônomas, IoT, tecnologias preditivas, entre outros, vêm revolucionando a maneira como nos relacionamos com o campo.
A TresBomm Agri acredita que a próxima onda de crescimento do país será impulsionada por essa relação (do agronegócio com a tecnologia), por isso vem investindo em projetos correlacionados que poderão tornar-se novos nichos de atuação da empresa.
O crescimento populacional e o aumento do poder aquisitivo na Ásia tem proporcionado o crescimento da demanda mundial por proteína animal. Segundo a Statista (2023), o consumo mundial de carnes saltou de 153,9 milhões de toneladas em 1990 para 328,4 milhões em 2021. Nessa conjuntura, a produção de carnes passou a ser mais uma vocação do agronegócio brasileiro, que passou a transformar a produção agrícola em rações e, consequentemente, em carnes. Hoje, o Brasil é um dos maiores exportadores de carnes do globo.
O projeto de produção de proteína animal da TresBomm Agri visa lançar a empresa ainda mais no caminho da verticalização. A ideia é que a companhia venha a atuar da porteira das fazendas, através da originação de grãos, até a mesa do consumidor final, com distribuição de carnes nos mercados doméstico e internacional.
A TresBomm Agri já investe na capacidade ociosa de indústrias parceiras no segmento de nutrição animal e óleos vegetais. Embora o modelo tenha se mostrado eficiente, evidencia um gargalo produtivo, pois nem sempre é possível contar com a prestação de serviços e o desempenho dos ativos dos nossos parceiros.
Diante dessa problemática, a empresa vem considerando a implementação de uma fábrica de ração própria, voltada à produção de ração para suínos, e possivelmente, de aves e peixes, no intuito de atender a elevada demanda da região oeste do Paraná – um dos maiores polos agroindustriais da América Latina.
Esse projeto alterará a realidade da empresa através da verticalização e ampliação da sua capilaridade no mercado.
O Brasil processa anualmente por volta de 50 milhões de toneladas de soja, que são transformadas em 40 milhões de toneladas de farelo de soja e 10 milhões de toneladas de óleo de soja.
O estado do Paraná, por sua vez, é o segundo maior esmagador de soja do Brasil, contendo um parque fabril moderno voltado a atender as cadeias de proteína animal e de biodiesel do sul do país.
A TresBomm Agri já esmaga soja e outros grãos em plantas de parceiros. Contudo, foca na implementação de sua própria indústria para atender, com farelo de soja, a produção paranaense de aves e suínos, que representa respectivamente 33% e 21% da nacional, e com óleo de soja a produção regional de biodiesel, que responde por um quinto da brasileira.
